domingo, 26 de setembro de 2010

Solidão em uma fria manhã de Sol.

Em meio a um deserto pleno, em uma multidão
É o melhor local para saber o que você provoca em mim,
Pois o silêncio inebriante de minha alma
Em meio a um show nostálgico de rock, ao tocar aquela nossa canção
Faz soar um grito que arrepia a minha coluna
Seu nome soa, e ecoa no vazio do meu ser.

As rimas fogem e se esvaem em meio a tanta melancolia,
Tento segurar o seu nome, sem querer deixar escapar
Tantos momentos felizes, frutos de uma utopia
Um sonho que poderia amar
Uma tentativa patética que um dia você me procuraria
Quem sabe um dia você poderia me achar?
Pena que você nunca procuraria...

Hoje a frieza desse vazio que é o nada me devora
A certeza de que nunca mais te encontrarei
É o mais doce sabor que posso sentir.
O gosto de sangue, e uma forte dor de cabeça me consomem
E aquela vontade louca de te ver e poder sorrir
Não existem mais, pois o frio estado de inércia
Típicos do estado fúnebre, após o ato de não mais existir
Marcam uma alma sofrida, por tantos abandonos e carência.

Se querias tanto uma prova de amor
Fica com a minha alma, se é que ainda te vale algo.
Fiques com ela, pois para mim, agora, nada mais vale.
Amar é de longe para poucos
E saber amar é um estado de divisa entre a razão e insanidade.
É onde se pensa que é, e se tem a certeza de que tudo, nunca existirá!

A dor provocada por cada palavra sua machuca, perfura
Mas mata menos do que ter certeza de certo estar
Os raios dourados daquele sou resplandecentes em seu cabelos
Ressaltam em minha mente, como a suavidade do seu caminhar.
A leveza do seu sorriso invadem o meu ser
E a inconstância de te amar
Tomam conta de mim novamente.
É quase como se novamente pudesse sonhar.
Pena que este momento se resume ao último segundo de minha vida.

Espero que a minha partida
Não mais do que antes, possa algum dia
Significar uma certeza para você:
Em minha vida, alguém um dia, já me amou incondicionalmente
O suficiente para me desejar feliz longe dele
Mesmo tendo a certeza que nunca feliz seria, certamente,
Pois longe de mim ficou, respeitando o que eu queria
E que por insistência de quem eu achava estar certo
Nunca poderia imaginar o quanto te machucaria.

Hoje é o dia em que revelo o meu maior segredo:
Nunca te esqueceria, até o dia, em que perto de ti, nunca mais estaria!
Ali jaz, quem sempre te amaria!