Quando fecho meus olhos

Quando fecho meus olhos
Posso te sentir respirando
Meu coração pulsa junto ao teu
E as vezes imagino você me olhando
Seria tão bom se não fosse apenas uma alucinação
Onde eu, mais uma vez fico viajando
Com meus devaneios, e mais ilusão.

Será que algum dia te terei
De volta ou de verdade?
Mais uma vez ou pela última
Não importa, até por caridade!

Amar dói, feri, por isso desculpa.
Eu sei que errei,
Mas pelo menos me diga em que?
Com o que?

Errei por amar e me dedicar?
Por querer te ver feliz, ou por não agüentar
Ou simplesmente não suportar
Ver você sofrendo,
Pois não faz meu estilo te ver sofrer e nada fazer,
É como você me disse “seu carinho me protege”.
E porque não posso mais te ter?

Amar é ruim
Porque não posso te ter
Porque você não quer me ver
E não me deixa te ver.
Porque não me respondes
Nem me atendes
Não é minha amiga, nem inimiga
Porque sinto como se para você
Não mais existisse
É como se fosse melhor não mais viver.

É incrível como você não consegue perceber
Ou simplesmente não quer enxergar
Que eu poderia ser o melhor para você,
Ou que seu amor é o que faz pulsar
O que me dá animo, me faz querer
Me faz tentar e lutar,
Mas a sua animosidade me cega
Me faz sufocar.

Eu queria ter coragem de não mais viver,
Mas para te facilitar a vida e as noites tranqüilas em seu travesseiro
Me faça parar de sofrer
Pois prefiro ao vazio que estou, é melhor morrer
Que o frio e a escuridão do não existir mais para você!

Solidão em uma fria manhã de Sol.

Em meio a um deserto pleno, em uma multidão
É o melhor local para saber o que você provoca em mim,
Pois o silêncio inebriante de minha alma
Em meio a um show nostálgico de rock, ao tocar aquela nossa canção
Faz soar um grito que arrepia a minha coluna
Seu nome soa, e ecoa no vazio do meu ser.

As rimas fogem e se esvaem em meio a tanta melancolia,
Tento segurar o seu nome, sem querer deixar escapar
Tantos momentos felizes, frutos de uma utopia
Um sonho que poderia amar
Uma tentativa patética que um dia você me procuraria
Quem sabe um dia você poderia me achar?
Pena que você nunca procuraria...

Hoje a frieza desse vazio que é o nada me devora
A certeza de que nunca mais te encontrarei
É o mais doce sabor que posso sentir.
O gosto de sangue, e uma forte dor de cabeça me consomem
E aquela vontade louca de te ver e poder sorrir
Não existem mais, pois o frio estado de inércia
Típicos do estado fúnebre, após o ato de não mais existir
Marcam uma alma sofrida, por tantos abandonos e carência.

Se querias tanto uma prova de amor
Fica com a minha alma, se é que ainda te vale algo.
Fiques com ela, pois para mim, agora, nada mais vale.
Amar é de longe para poucos
E saber amar é um estado de divisa entre a razão e insanidade.
É onde se pensa que é, e se tem a certeza de que tudo, nunca existirá!

A dor provocada por cada palavra sua machuca, perfura
Mas mata menos do que ter certeza de certo estar
Os raios dourados daquele sou resplandecentes em seu cabelos
Ressaltam em minha mente, como a suavidade do seu caminhar.
A leveza do seu sorriso invadem o meu ser
E a inconstância de te amar
Tomam conta de mim novamente.
É quase como se novamente pudesse sonhar.
Pena que este momento se resume ao último segundo de minha vida.

Espero que a minha partida
Não mais do que antes, possa algum dia
Significar uma certeza para você:
Em minha vida, alguém um dia, já me amou incondicionalmente
O suficiente para me desejar feliz longe dele
Mesmo tendo a certeza que nunca feliz seria, certamente,
Pois longe de mim ficou, respeitando o que eu queria
E que por insistência de quem eu achava estar certo
Nunca poderia imaginar o quanto te machucaria.

Hoje é o dia em que revelo o meu maior segredo:
Nunca te esqueceria, até o dia, em que perto de ti, nunca mais estaria!
Ali jaz, quem sempre te amaria!

Uma manhã de inverno

Como em uma manhã de inverno
Onde os raios do Sol, incidem sobre minha pele
Mas não consegue, a ela, aquecer,
É assim que me sinto por ainda estar
Tão próximo, e ao mesmo tempo, tão longe de você.

Minhas rimas pobres são,
Assim como o meu vocabulário
Tento buscar a minha inspiração
No amor que me resgatou do sombrio,
Tempo este que habitava a Terra
Inebriado pelas vaidades, tesouros doentios,
Causas, de muitas almas corrompidas e que a tempo presencio.

Este amor me motiva na certeza
Do que não posso ver,
Este amor, que muitos chamam de fé
Irá me guiar até você,
Pois o meu Senhor já me dissera
Que não é preciso ver
Para sentir o que me reservara
E acreditando fielmente
Não questiono nem mal dissera
Para que da sua Honra e Glória
Um dia, eu possa vive-la.

“Não há peso que meça o valor de uma alma casta”,
É a palavra que o meu Senhor me revela
Para dar-me força para suportar
Momentos de tribulações.
Para que eu não deixe de acreditar
Que um dia Ele até mim lhe trará!
E é para isto que vivemos os nossos momentos,
Sejam de provações, como em meio a um deserto,
Ou ardendo como brasas ardentes, vivemos,
Lutamos e sobrevivemos
Para testemunharmos
Os prodígios e milagres vividos.
Para indicar o caminho a ser seguido
E mostrar que nEle, o fardo sempre mais leve será!

No mais, toda a minha pequinez
É sempre inquietada pela minha solidão
São preenchidas pelo amor
Que o meu Pai me presenteia,
Preenchendo meu ser,
Renovando minhas esperanças
E acalentando meu coração.

Pai, perdão, mas a dor é grande.
E em meu peito, arde, sem que eu possa saber
Um amor imenso, que ainda não posso ter!

Por: Felipe Raphael Paganini de Queiroz

Reservado para alguém especial!

Cansei de pela Terra pairar
Procurando um amor,
Pois onde tentei encontrar
Só feridas e sofrimento
Foi o que consegui achar
Em meio a tanto tormento.

Buscara na humana imperfeição,
E corrompida pela adoração terrena
Por medidas impensadas, uma paixão,
Que me fizeste esquecer um passado,
Repleto de tanta ilusão.

Ao invés só pude encontrar
Abandono, e frieza.
Heranças do erro de aceitar
Que a opção do caminho mais fácil
Que teimava em me guiar
Para um destino inútil,
Poderia quem sabe solucionar
As máculas de minha’lma
Que um dia sofreu só por pensar
Que poderia naquele momento amar!

Em meio a minha caminhada
Pude perceber
Que procurara nas horas erradas
O que tinha por receber,
E que por não enxergar
Ou simplesmente me negar a entender
Que não era na hora Certa
Que penei, cai, procurando um “você”
Que não era para mim,
E que por isso teimará tanto em não aparecer.

Hoje sei que a quem devo me dedicar
Ainda está por vim,
Por mais que em minha mente queira nomear
Entrego, em oração, que Deus a guarde
E que na hora certa me possa revelar,
Tendo certeza
De que quando, este verso puder ler
Em seu coração Deus irá tocar
E uma imensa alegria irá te contagiar
Eu sei, e posso ver
Tão claro como a relva da manhã
E os raios do Sol a nascer,
Tão certo quanto que Ele me fala
E eu O posso ouvir.

Por: Felipe Raphael Paganini de Queiroz

Via Láctea

Só não venhas me cobrar
quando em meus olhas não encontrar
todo ardor da minha alma,
pois oq era belo a irradiar
um dia se desfará.

Procurar uma chama que se apagou
e que não mais quer brilhar,
e em seu lugar ficará o frio
de uma solidão.
semelhante as noites de um deserto
e em um coração
que um dia quis amar,
será semeado uma bela amizade,
e por isso, não mais poderás contemplar
a devação e plenitude
que um dia pensei a te doar!

Sempre será você

Eu estava perdido, tentando encontrar uma saída para a solidão que habitava o meu ser, quando de repente reencontrei você, lindo, meigo e cativante. Foi recaída instantânea.
Quando questionado sobre a minha melhora, respondi o seguinte para cada respectiva pergunta:
Uma palavra: o seu nome;
Uma certeza: morrer tentando;
Um objetivo: conseguir te fazer feliz;
Um motivo: seu sorriso;
Outro motivo: seu olhar;
Uma satisfação: poder te alegrar;
Um desejo: ver-te feliz;
Um sonho: você.
Fui questionado se poderia estar compulsivamente obcecado por você, e respondi que não, porque tudo o que eu mais quero é poder ser feliz, para isto, basta te ver feliz. Poder ver esse seu sorriso lindo, encantador como um raio de luz de um por do sol cinematográfico, resplandecente em minha mente. Poder olhar em seus olhos e ver aquele intenso e vivido brilho, que conforta a minha alma. Será que é obsessão ficar feliz com a felicidade de alguém que se ama?
Nessa vida só temos certeza de uma coisa, que morreremos um dia, e que se for para morrer, que eu morra tentando te fazer feliz, pois é o meu maior objetivo de vida, após seguir as vontades do Pai.
Sem saber você me motiva silenciosamente, com gestos imperceptíveis a quem não está apaixonado por você, e por isso é que sigo em minha saga, com um desejo: querer te ver feliz, mesmo que para isto eu tenha que permanecer longe. Enquanto isso, eu devaneio em meu travesseiro, com um dia em que possa te ter em meus braços. Que eu possa entrelaçar meus dedos nos fios de seus cabelos, deslizando as pontas dos dedos pela sua nuca, enquanto te tomo em meus braços, olho no fundo dos teus olhos, e admiro o intenso brilho de satisfação estampado em meu rosto, resplandecente no seu olhar.
Amar te é abdicar dos meus momentos junto a te, por enquanto, na incerteza do amanhã, com fé em te ter um dia. Querer te ver feliz, mesmo que seja por enquanto ao lado de outro, é só mais uma provação, por que o que Deus me dá, ninguém poderá tomar, e é motivado nesse pensamento que te espero, o tempo que for preciso!

Nasci para fé

Eu vaguei perdido
Em um mundo vazio,
Vaguei num mundo,
Desiludido.

Eu não aceitava
Queria estar certo
E a Tua palavra
Eu rejeitava!

Mas o mundo reservou
Armadilhas que eu cairia,
Mas o mundo reservou armadilhas

Nesse caminho não ando mais
Na nova estrada encontrei Tua paz,
Teu amor me curou não volto atrás
Morri para o mundo, e nasci para a fé.

Quando a te encontrei, Ele revelou, o Senhor revelou.
Meu ser pecador, Ele me curou (2x) Ele curou meu ser pecador

Fechei meus olhos
Em Tuas mãos eu segurei
E das trevas me tirastes
Descanço em Tuas mãos,
Eu sei Senhor...

Mas o mundo reservou
Armadilhas que eu cairia

Nesse caminho não ando mais
Na nova estrada encontrei Tua paz,
Teu amor me curou não volto atrás
Morri para o mundo, e nasci para a fé.

Enquanto eu viver

Quanto duro é viver
Como se não bastasse, onde está você?
A minha volta todos caem, e eu em pé!
Todos falam, e eu permaneço calado,
Guardando as minhas palavras
Para aqueles tímpanos que considero apropriados.

Minha palidez expressa claramente
Que o teu amor ainda não veio me aquecer
Sinceramente
É difícil acreditar na sua chegada
É descrença minha, porque não sei onde achar você!

Cada segundo que movimento essa engrenagem enferrujada
Que range em meu peito
Servi para dizer que estou te esperando
E que enquanto você não vem,
Ouço estalos, ruídos, e vozes
Que me dizem para desistir de você,

Mas você é o meu presente
Não vou desistir de você
Cada segundo que digo a mim mesmo que você vira
Lubrifica e desenferruja as velhas e sofridas engrenagens
Do maior e mais terno relógio, em meu peito,
Que conta, em compasso descompassado,
Em uma longa contagem regressiva, esperando a sua chegada!

Não demore, pois estou te esperando,
Não demore porque Ele me prometeu a você
E nada, NADA, nesse mundo, desse mundo, ou de qualquer outro canto
Poderá tirar algo de mim, ou da minha vida
Quando for dado pelo meu Pai!
Amo-te sem nem te conhecer, pois eis promessa do Pai para minha vida!

Por: Felipe R. Paganini de Queiroz

Como (igual a ) tudo nessa vida

Como se um dia, eu pudesse tocar na lua, e redesenhar todas as estrelas,
É assim que me sinto quando estou perto de você...
Seus olhos ofuscam tudo ao meu redor e quando procuro algo, só encontro você,
Sorrindo, e me esperando, me querendo e me ajudando a levantar,
O seu amor por mim me fortalece, e me ajuda a construir algo forte,
Que nunca acabará, como se um dia, eu pudesse tocar a lua, e redesenhar todas as estrelas, escreveria no universo o seu nome
Mesmo assim não conseguiria demonstrar com palavras o quanto sinto por você,
Mas chegaria o mais perto do que eu realmente sinto
E como se não bastasse o fato do tempo passar, rápido e voraz,
Ele também leva consigo momentos, que ficam apenas na lembrança,
Deixando o gostinho de quero mais em nossas bocas,
A vontade de que um dia possa se repetir tudo de bom e maravilhoso que aconteceu...EM NOSSAS VIDAS
Ontem,hoje e amanhã,não importa quão rápido esse tempo passe,
Você fez, faz e fará parte da minha vida e da minha história
Como um amor terno, puro e verdadeiro. Te amo!

Por: Felipe Raphael Paganini de Queiroz

Um pedido de desculpas

Em uma noite triste e melancólica,
Enquanto observava o céu mórbido a minha volta
Uma estrela resplandecente me surpreende e surgi
Em meio às nuvens cinzentas e estáticas.
Seu olhar doce e cativante, não me fora revelado neste momento.
Não era para mim, mas a forma como a observara
Dizia que ela brilhava, e que amava , protegia a quem ama.

Seu sorriso, seu jeito, tudo nela resplandece com o furor de um Terremoto,
Uma avalanche, um Tsunami, ou a explosão de um vulcão,
Porque quando ela ama, se entrega, e quando se entrega é porque é verdadeiro!
Não ama pela metade, nem finge que ama. Ela simplesmente ama...
Quem lê pode até pensar que é fácil, mas não é...

Amar significa abrir mão de coisas que para nós é importante,
Porque queremos agradar a quem amamos.
É saber magoar, quando a quem amamos não quer ceder a razão.
É seguir o coração mesmo sabendo que somos fracos, tentados, e pecadores.
Ela é como uma Estrela...
Porque uma estrela não brilha em meia luz,
Não aquece em temperatura morna,
Não escolhe quando, como ou onde brilha.
Ela resplandece, ilumina, alegra, aquece, e não deixa que nos sintamos sóis
Em meio a tanta escuridão que há no universo.
Sem nem me conhecer, eis que surgi a Minha Estrela da guarda,
Que me socorre em meio a minha melancolia,
Que me acolhe, e me dá seus olhos e ouvidos amigos, que me entendi e que ama
Que nunca me desamparou, nem me deixou na escuridão!

Estas palavras doces e fáceis, não remediam o meu erro, nem tão pouco, são capazes de fazer voltar um tempo que outrora já passou. Servem apenas, e só apenas, para te mostrar um pouco da sua importância na minha vida.

Apesar do pouco tempo e contato que tivemos você é uma pessoa com a qual me importo demais, e por isso faço, e se preciso farei de tudo para não perder a sua amizade!!!!
PERDÃO!

Por: Felipe R. Paganini de Queiroz