sábado, 3 de julho de 2010

Uma manhã de inverno

Como em uma manhã de inverno
Onde os raios do Sol, incidem sobre minha pele
Mas não consegue, a ela, aquecer,
É assim que me sinto por ainda estar
Tão próximo, e ao mesmo tempo, tão longe de você.

Minhas rimas pobres são,
Assim como o meu vocabulário
Tento buscar a minha inspiração
No amor que me resgatou do sombrio,
Tempo este que habitava a Terra
Inebriado pelas vaidades, tesouros doentios,
Causas, de muitas almas corrompidas e que a tempo presencio.

Este amor me motiva na certeza
Do que não posso ver,
Este amor, que muitos chamam de fé
Irá me guiar até você,
Pois o meu Senhor já me dissera
Que não é preciso ver
Para sentir o que me reservara
E acreditando fielmente
Não questiono nem mal dissera
Para que da sua Honra e Glória
Um dia, eu possa vive-la.

“Não há peso que meça o valor de uma alma casta”,
É a palavra que o meu Senhor me revela
Para dar-me força para suportar
Momentos de tribulações.
Para que eu não deixe de acreditar
Que um dia Ele até mim lhe trará!
E é para isto que vivemos os nossos momentos,
Sejam de provações, como em meio a um deserto,
Ou ardendo como brasas ardentes, vivemos,
Lutamos e sobrevivemos
Para testemunharmos
Os prodígios e milagres vividos.
Para indicar o caminho a ser seguido
E mostrar que nEle, o fardo sempre mais leve será!

No mais, toda a minha pequinez
É sempre inquietada pela minha solidão
São preenchidas pelo amor
Que o meu Pai me presenteia,
Preenchendo meu ser,
Renovando minhas esperanças
E acalentando meu coração.

Pai, perdão, mas a dor é grande.
E em meu peito, arde, sem que eu possa saber
Um amor imenso, que ainda não posso ter!

Por: Felipe Raphael Paganini de Queiroz

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